Há três coisas que, depois de lançadas, jamais voltam; a primeira delas é a palavra dita; a segunda e a terceira coisa que jamais voltam, são a pasta de dente para o tubo e o coringa da cacheta. Concentremo-nos na primeira.
O poder das palavras na boca de um louco
Hitler, adorável desde a infância |
Ninguém dava muito crédito a Adolf Hitler, um baixinho de bigode estranho que deveria ter se chamado Adolfo se aquele dia no cartório
Acordando com cara de "poucos amigos" |
Boca. O primeiro grande talento de Adolf. O alemão não tocava nada, mas vivia com a bendita no trombone. E agradava. Hitler falava de um modo tão magistral que prendia a atenção da plateia. Vocês imaginem só
Identidade de Adolfo Hitler |
O fato é que Adolf cumpriu o que prometeu ao judeu Jhony – a globalização dava os primeiros passos... – e tentou acabar mesmo com a raça dele. Para tal, com suas palavras, incendiou os alemães com o pretexto de que queria criar um povo superior, a chamada “raça ariana” – que desprezava os outros signos, exceto as mulheres quem eram Virgem. Ninguém sabe o que teria acontecido se o alemão vivesse por
Hitler discursando |
O povo tem sido bom para com ele. Mesmo com tantos motivos para ser execrado, Adolf hoje não é mais lembrado pela guerra, e sim pela paz: o bigodinho de Hitler virou sinônimo de um tipo de pomba. Mas o seu passado ainda lhe persegue. Não raro, Hitler e o seu bigode estão novamente tomados pelo sangue alheio. Carma.
Que Adolf Hitler era bom com as palavras, isso não podemos negar. Se as tivesse usado para o bem, seu poder de oratória poderia ter salvado milhões de vidas. Poderia ter se tornado o secretário-geral da Onu ou talvez, quiçá, o maior vendedor de Herbalife porta em porta
Hitler fazendo alongamento |
Adolf só não seria capaz de uma coisa, penso eu... Homem que era, duvido que fosse capaz de convencer Eva Braun do contrário quando esta tinha o apoio da mãe dele, a dona Klara Pözl. Mulher unida com sogra, nem a lábia de Hitler contorna.
Esta coluna contém informações não confirmadas em livros de história, como a parte do chucrutes; e, segundo os colegas da redação, muito humor negro – o que provavelmente deixaria Hitler, racista, bem chateado. Bem feito. Chupa, Hitler!
Texto publicado na coluna “Devaneios” do jornal Sem Censura em 2 de agosto de 2011.
Renam sempre surpreendendo! Não há uma única vez q ele falha! Texto incrível! Tá ai um talento que merece ser reconhecido por todos ;)
ResponderExcluirQue anônimo legal! Valeu... :)
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