É Natal: sinta esta alegria |
Os dias que antecedem o 25 de dezembro são recheados de atividades, a começar pela montagem da árvore de Natal e decoração da residência. Algumas pessoas levam isto muito a sério. Meu pai, por exemplo. Ele coloca pisca-pisca até na arara vermelha de madeira que temos. É verdade. Em um Natal passado, Itaipu teve que aumentar a geração de energia em 15% para dar conta de acender as luzes da minha casa. A iluminação pública da rua onde moro não foi necessária naquele dezembro.
Amei o presente, colega... |
O Natal vai se aproximando e se aceleram as compras. As lojas te tiram para otário, preste atenção nas ofertas. As prestações não têm juros, mas os pagamentos a vista têm 10% de desconto (?). Sem contar aquelas vendedoras que não te deixam respirar; você só gostaria de olhar a vitrine em paz e a atendente corre para perguntar o que você quer, com a tabela de metas pessoais em baixo do braço. Você pensa: “Quero que você saia, cretina”, mas diz: “Só estou dando uma olhadinha...”. Algumas fecham a cara e dão meia volta. Outras dizem que – enfim – você pode ficar à vontade.
Tio Noel: sempre animando a família |
Depois do 25 de dezembro as lojas viram zonas: é que começa o troca-troca. É hora de devolver aquela camiseta baby look que não caberia nem no seu pinscher e pegar algo que realmente valha a pena – ou que pelo menos sirva. As atendentes, que ainda estão com dores nas pernas e calos nas línguas, te atendem sem a menor vontade. É que elas não bateram aquelas metas pessoais e em janeiro já tem torra-torra. Moral da história: quem sai torrada é a sua paciência.
Falando assim até parece que não gosto de Natal. Eu amo o Natal. Só acho uma pena a maioria das pessoas não se importar com o que realmente importa: o importante. Deveríamos estar mais preocupados em nos reunir à mesa, agradecer pela comida e celebrar tudo o que a vida nos trouxe no ano que está quase acabando. Não precisa ter qualquer fru-fru... Só os entes queridos reunidos para comemorar o nascimento de Cristo e a morte de Chester. Natal é isto. Mas, é como disse no começo: eu também quero presente.
PS: Agora, com vocês... Simone!!!
Texto publicado na coluna “Devaneios” do jornal Sem Censura em 20 de dezembro de 2011.
hahahahahah o final foi sensacional!!
ResponderExcluirUm comentário sobre as lojas: ficar à vontade nunca. Elas ficam te olhando, bufando no teu pescoço até tu decidir se quer levar alguma coisa ou vai embora pra liberar a atendente pra alguém que QUEIRA COMPRAR.
Ô tristeza.
Com isso não me importo, Lorraine... adoro uma baforada no cangote. kkkkkk!
ExcluirBeijos!
Amei o texto. É bem verdade tudo isso!
ResponderExcluirQue bom que gostou, Anônimo! Espero que volte... Abraços!
Excluirahuauiha até a pobre arara vermelha? mãe de Deus! haha adorei Nam =*
ResponderExcluirAté na arara vermelha, Natty... meu pai só não coloca pisca-pisca em mamãe e eu porque corremos mais rápido. ;D
ExcluirNatal é uma epoca de loucos, onde colocam as lampadas para o lado de fora da casa e as arvores para o lado de dentro.. Vai entender!!
ResponderExcluirMelhor não discordar, eu não tentaria dialogar com um velho barbudo todo vestido de vermelho... ;D
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